sábado, 30 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Viver é um desterrar-se!


Por cada lugar que passamos, a sensação de se apropriar por inteiro de cada canto e encontrar sentido em paredes, chão e janelas. Dar ás cores do Desterro, o som de nossas lembranças e o cheiro de todos os caminhos por onde passamos. Reconhecer cada espaço, é quase como evocar cada uma de nossas figuras ... como se já estivessem ali, todas adormecidas. Passamos por São Roque, onde a tradução do texto poderia ser feita das fotografias do verde e do canto dos pássaros ... uma vontade de ficar, "mas permanecer nos custaria o dobro" .. e nos desterramos para Itu. Em Itu, um casarão repleto de Histórias e de um "sussurro sem som onde a gente se lembra do que nunca soube", encontramos em todos os cantos amarelos a oportunidade de deixar mais uma lembrança, o nosso Desterro. Creio que o Coletivo cê, tem plantado em cada lugar por onde passa bons frutos .. e a colheita não para de acontecer. Viver é um desterrar-se, um caminhar a esmo ... e lá vamos nós levar nossas lembranças, cheiros, vozes e frutos.





Por Giuliana Abona

Foto de Tatiana Plens