sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dia do Ator

Este dia do Ator gostaria de oferecer a Atriz mais linda que pude conhecer e que prematuramente nos deixou: Mariana Alves.

Menina de sorriso largo, que com ele desperigava qualquer malícia, qualquer seriedade. Sabia como ninguém se divertir em cena, jogar e com isso fazernos derreter na platéia com tanto brilho.
Ontem você fez uma viagem... Talvez a mais longa. Dizem que quando morremos somos recebidos no céu por aqueles que nos amam e tbm aqueles aos quais nos identificamos. Acho que sua recepção deve ter sido comtemplada desde Elis Regina até Giulietta Masina que assim como você, sabiam nos emocionar como ninguém.
Minha menina. Minha amiga. Minha irmã.
Todos os meus dias, em todos os papéis que tiver a honra de desempenhar serão dedicados à você.
Obrigado por ter existido e transformado a minha vida.
Sentirei saudades até o dia que poderei ser recebido no céu por você, e reencontrarei este lindo sorriso inesquecível.
Te Amarei eternamente.

Merda!
Evoé!

Seu irmão Julinho.

sábado, 13 de agosto de 2011

O que o Vento não levou

foto: Fabricio Vianna


Abri os meus olhos para tudo o que construímos, revivi as lembranças das casas portentosas e as mais peculiares que abrigaram a nossa poesia. O Desterro foi uma luz que dividimos em meio a tantos árduos trabalhos corridos. No brilho da cantoria dos momentos de aquecimento, surge as novas amizades e aquelas que o destino incumbiu de fortalecer mais e mais. Brilha mais e mais. Sinto nos corações de muitos, a vontade de seguir avante! Seguir avante!
Mas o fato de chegarmos juntos até aqui, não encerra na possibilidade de que todos juntos seguiremos. Mas reverencio a lembrança feita e construída, pois sou uma profissional do que é humano. Diante das crises de nossa convivência pessoal, vem um vento forte, abala nossas estruturas e todas as discussões tornam-se levianas. Como diz Mario Quintana:
No fim tu hás de ver
que as coisas mais leves são as únicas coisas
que o vento não conseguiu levar:

um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Quando nos deparamos com o medo da perda, nos prostramos humildemente ao que não está ao nosso alcance.
Eliane Ribeiro